A crescente demanda por soluções inovadoras que promovam agilidade e rendimento nas indústrias, de forma inteligente e unificada, deu início a quarta Revolução Industrial, também chamada de Indústria 4.0. O termo define o novo cenário de transformação digital que estamos vivendo. Diante disso, o mercado, cada vez mais competitivo e globalizado, exige o investimento em novas tecnologias e em profissionais qualificados, a fim de melhorar o campo de produção. Portanto, é preciso estar atento.
Dentro desta nova realidade, permito-me citar a Política Nacional de Resíduos Sólidos, por ser um exemplo real, prático e de grande importância. No início, a conscientização do gerenciamento de resíduos sólidos era feita do portão de casa para dentro. Hoje, na esfera empresarial, o posicionamento está mudando, graças ao apoio e instrução de sindicatos patronais, como o Sincabima e o InPAR. Um grande passo para o mundo melhor que tanto idealizamos para as próximas gerações.
No entanto, ainda falta muito para que as indústrias alimentícias, especialmente, se conscientizem sobre o pós-consumo. Ao colocar um produto no mercado, com embalagem, é mais do que fundamental orientar a comunidade no correto descarte desses resíduos. Só após essa etapa de “reeducação” é que entram os adventos da Indústria 4.0, auxiliando no processo e otimização desse reaproveitamento.
Existem muitas tecnologias que já atuam na coleta seletiva em Curitiba, considerada, inclusive, a cidade que mais recicla lixo no Brasil. Mesmo assim, ainda há muito o que melhorar. Os resíduos gerados e misturados que vão para o aterro, por exemplo, grande parte é considerada lixo reciclável. Neste ponto, antes de chegar no aterro ou de ser descartado, pode ser reciclado e recuperado pelo homem com o auxílio de soluções tecnológicas. Estamos falando de tecnologias que vêm complementar todo este processo de conscientização. Uma preocupação com o meio ambiente, mas que também não deixa de ser uma oportunidade de negócio. É preciso abrir os olhos para as novas ferramentas, adotá-las de maneira inteligente e, assim, embarcar nesta constante transformação digital.
Rommel Barion
