Nos encontramos em uma época em que, infelizmente, bens e serviços ambientais, ainda não possuem valores de mercado. Necessitamos urgentemente preparar nossas empresas para que tenhamos uma avaliação socioeconômica dos impactos gerados por nossas atividades – tanto na produção quanto no consumo de nossos produtos.
O impacto que se percebe na qualidade da água, na poluição do ar, na destruição de ecossistemas, no desmatamento, na geração de resíduos – tudo isso já pode e deve ser analisado por meio de uma metodologia econômica – a valoração econômica ambiental. Por meio dessa ferramenta, podemos garantir o uso racional de recursos que venham em breve ser extintos ou degradados.
A valoração monetária ambiental é essencial para que possamos agir de forma preventiva, proativa e racional. Obviamente, não conseguiremos salvar ou manter tudo intacto, porém é nesse momento que a valorização ao meio ambiente deve ser pensada, afinal, a correlação custo-benefício é de suma importância.
Na realidade, é preciso parar e pensar se um investimento neste novo conceito trará subsídios às empresas para decisões futuras ou não. Tal metodologia já foi aplicada junto à empresa Barion, que é filiada ao Sincabima e despontou como visionária na valoração econômica ambiental.
Cris Baluta é consultora comercial e técnica de Logística Reversa do Sincabima, é conselheira e coordenadora de Meio Ambiente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná) e diretora comercial e de Ecorrelacionamento com Clientes da Roadimex Ambiental.